| E a invisibilidade das rugas desaparece
São desenhos de rios secos
Onde a água nunca quis viver
São crateras de lua triste
Castigos caídos do vento negrume
| A pele quando seca, nasce outra?
| A ciência diz que sim; o coração é-lhes ateu
O doloroso brilho de quem jaz em pé
Numa caverna que não ouve
Apalpando essa lenta visão
Murmurando "não te sinto o calor"
| A alma espelha-se em mim
| O que eram rugas, desapareceram

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