Serei aquele alguém
Em que ninguém existe?
Tântalo das ilusões
Com frutos de plástico
E água seca
Não me oiço
Não vejo a minha batida
Ocupo espaço dobrado
retorcido
despolido
Combino com a montanha falsa
Trago em mim colunas ingénuas
Caio constantemente no surdo ruído
Sou poeira oca no deserto
Em que o vento não limpa
A mancha que mancha o já manchado

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